A solidão é minha companheira neste instante. Desatinada ouço as fortes batidas do meu coração que permanece preso as lembranças. Silencia os queixumes, é uma saudade solitária; um tormento, um lamento pelas palavras que ficaram por dizer transformadas agora num terrível murmúrio seco, indizível.
Deixo-me sangrar, pois fizeste de mim terra sem prumo, trouxeste o som que transmuda em silêncio as melodias da saudade, um silêncio ensurdecedor.
Vou permitir que as canções voltem a invadir esta alma cansada, que viagem por minhas ondas sonoras contando outras histórias. Assim, descuidando da felicidade, pois ela...sei que virá!
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