24 de setembro de 2010

"Daí pão a quem tem fome."



O patriotismo de uma jovem de 14 anos de idade de Joinville/SP, usando a letra do Hino Nacional para mostrar seu amor pelo Brasil, redigiu uma redação que demonstra que os brasileiros verdes amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
O título recomendado pela professora foi: “Daí pão a quem tem fome.”
“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-múndi, o nosso Brasil chorar.

O que houve meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:

Estou sofrendo...

Vejam o que estão fazendo comigo...

Antes os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores...

 Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.

O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante...

Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada...

Havia paz no futuro e glórias no passado...

Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil...

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que as margem plácidas de algum ranchinho,

tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula...

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil fui para o jardim.

Era noite e pude ver a imagem do cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.

Pensei... conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?

Pensei mais...

Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?

Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo como uma criança dormindo em seu berço esplêndido."

 

20 de setembro de 2010

O riso das estações


Cada um de nós carrega consigo a vibração das estações e nessa sintonia buscamos entender o movimento da vida.


Há quem consiga colher flores em todas as estações, obter além da mera essência inalada e vivenciar a sensibilidade das coisas interiores.

Tal como a natureza a vida tem suas estações, momentos de contrastes, de evolução. E a cada ciclo nasce à oportunidade de renovação, assim, a primavera nos traz a delicadeza das flores. Portanto, deixe exalar sua essência...
preparando-se para a vitalidade e calor do verão executando as ações mesmo que estas sejam como o sol tropical. Permita-se viver a apoteose do outono que nos consente morrer para brotar nas novas estações e enfim, usufruirmos da tranqüilidade do inverno para elaborar conscientemente a nova direção a seguir.

A cada despertar das estações, não importa em qual momento, deve-se buscar o encontro consigo mesmo, comprometido com as decisões a serem tomadas.






13 de setembro de 2010

Ausência da alma



Sinto a ira ofegante se apoderar do meu ser.
E o esplendor da vida, roda em cordas mal trançadas,
quem me dera poder gotejar esta ira, ah...quem me dera.
De tão grande transborda no barril da minha covardia e padeço na angústia. 
Vivo numa busca incansável por mim... de tanto me apagar, já não existo!
E agora?
Agir, tomar posse de mim... a mente vai e o corpo permanece pálido e vil.
E na ausência da alma não mais vou saber da felicidade.
O que há de novo não me interessa, preciso antes de tudo restaurar o antigo, pois sem ele...já não existo.


1 de setembro de 2010

Emoções Momentâneas



No meu canteiro interior, todas as flores estão sem cor... sem vida!

O que sobressai em minha dor é a tua indiferença.

Arre, estou cansada... agonizante, entregue a esta melancolia.

Hei de arrancar-te do meu peito com bravura! Não mais quero sentir o abrigo deste teu sorriso enlevado.

Diante do meu descontentamento, vejo transitar no limiar dos meus dias, a presença e a desilusão desta

paixão mal concebida.