13 de setembro de 2010

Ausência da alma



Sinto a ira ofegante se apoderar do meu ser.
E o esplendor da vida, roda em cordas mal trançadas,
quem me dera poder gotejar esta ira, ah...quem me dera.
De tão grande transborda no barril da minha covardia e padeço na angústia. 
Vivo numa busca incansável por mim... de tanto me apagar, já não existo!
E agora?
Agir, tomar posse de mim... a mente vai e o corpo permanece pálido e vil.
E na ausência da alma não mais vou saber da felicidade.
O que há de novo não me interessa, preciso antes de tudo restaurar o antigo, pois sem ele...já não existo.


3 comentários:

  1. Olá Wilma,

    como amar algué, se a pessoa não ama a si própria...como respeitar se não se respeita ... como encontrar alguém, qndo estamos perdidos.

    primeiro devemos nos organizar, nos conhecermos, arrumar o interior...para depois nos lançarmos ao exterior.

    excelente poema.

    Bju,

    Paulo

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  2. Olá Wilma!
    As vezes precisamos explodir, deixar a emoção fluir, até mesmo para rever nossos valores, nosso "EU"
    Adorei a postagem!
    Abraço!

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  3. Parabéns pelo poema, triste mas bonito, é o seu reflexo? será? Bjo.

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