6 de novembro de 2010

Deleto


Planejo cada ciclo da minha vida e renego as interferências.

Deleto tudo aquilo que não valeu a pena, sofro se tiver que sofrer  libertando tudo que me aprisiona, abuso do desapego... não mudo de capítulo  ignorando cenas, é preciso concluir as etapas sem ignorar os medos para que floresça o desejo de alçar vôo novamente.

Deleto o que me impede seguir com resignação. Admito o momento de calar porque sei elogiar em vez de criticar, pois amo, assim como sei odiar e  nessa entrega morro ao invés de matar.

5 comentários:

  1. Wilma,

    Deletar não é uma tarefa fácil, ainda mais se for feito de maneira irresponsável. Teu texto, de forma inteligente, nos aponta que mesmo que tenhamos que desapegar de algo ou alguem temos que entender das consequencias, dar mesmo a cara pra bater pois todo sofrimento é passageiro, vocÊ heroicamente encerra dizendo: "morro ao inés de matar".
    És uma mulher maravilhosa, eu te admiro bastante!

    Grande Beijos!!

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  2. Amiga, interessante a analogia!
    Você conseguiu ser profunda e sábia num breve texto!!!
    Bjão.

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  3. Olá Wilma!

    Que profundo e é assim a idéia quando instala em nós com vontade, pois amadurecer faz parte de pagar o preço para avançarmos nas escolhas e largar a vítima que só critica e aponta os defeitos sem nada fazer! Que coisa boa que é compartilhar com respeito e responsabilidade, nos liberta das amarras apegadas pelo medo de agir! Parabéns pelo post!

    Um abraço,
    "Todo o Conhecimento é Luz que Inspira a Alma" -*Vera Luz*-

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  4. Olá Wilma, boa tarde.

    Voltei ao blog para uma releitura de DELETO, pois fiquei encantada com seu texto.

    Parabéns!

    Pensei em Clarice Lispector: ...E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano.

    Bjs!

    Ana Teresa

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  5. Wilma,

    Observo em teus posts uma maneira autentica de expressão. Este em especial é intenso e provoca, é encantador!

    Grande abraço!

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