19 de agosto de 2011

O Agora






Este sentimento de perda que antecede a posse e chega como espinhos deixando-me sangrar faz temer que na tentativa de voltar eu não mais me encontre. Mas, não posso permitir que o instante se desmanche nos medos, como não posso aceitar que todos os desejos compartilhados virem pó. Estaríamos matando o que ainda é vida.

Deixe-me pensar sem agredir meu coração.

Deixe-me chegar sem limites pra partir, ficar sem cobranças, te amar até o fim. Assim, sem porquês ou razões.

O tempo futuro é ilusão e somos seu criador, embora saibamos jamais sermos seu dono.

Devemos permanecer no centro e não permitir que a indecisão interfira em nossas vidas arrancando nossas maiores expectativas.
Que não percamos o foco no agora, pois ele (o agora), é tudo que temos de concreto.

6 comentários:

  1. Oi Wilma,

    Quanta responsabilidade, a primeirona a comentar. Sábio é reconhecermos que mesmo arriscando não devemos desistir. O agora é o momento crucial e vivê-lo é se permitir a tudo. Assim... como sugere, sem medos.

    Beijokas!!!

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  2. Amiga linda,

    Neste frenesi é permitido tudo!!! Só não vale deixar de ACREDITAR. Adorei o post, e que casou muito bem com a imagem. Adoro tudo por aqui.

    Beijos!

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  3. Oi Guria,

    São momentos em que terá que haver sabedoria. Ou você vive "o agora" e arrisca ser feliz, ou padece no desejo e no arrependimento.

    Beijo!

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  4. Olá Wilma,

    Quando se pensa na entrega e acredita apenas no momento, em vivê-lo e ser feliz, as possibilidades da relação ser completa e intensa são enormes e correrão sem as inseguranças e intempéries. Procuro não criar expectativas demais, gosto das surpresas. Foi o método que encontrei para não deixar de acreditar neste agora.
    Bela reflexão...

    Beijão!

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  5. Por mais que digamos que é só por agora, este momentos sempre vai refletir no depois.
    Não acredito nessa coisa de momento.
    Sou intensa, mas muito ponderada e contida nas ações.
    Isso faz parte de mim.
    Abraços

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  6. Wilma,

    Penso que não depende do momento em que vivemos, mas sim da entrega e se estamos dispostos. Na verdade o viver, mesmo por toda sua intensidade só é permitido agora. Podemos até ser otimistas e fazermos planos futuros. Mas se vamos viver isso, nem o agora nos permite saber.
    Um abraço!

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